segunda-feira, 11 de março de 2013

SIGNIFICADO DAS DOENÇAS




Difícil que alguém ainda não tenha ouvido falar em Louise Hay .

Mas, o fato é que ela afirma com conhecimento de causa que "todas as doenças que temos são criadas por nós. Somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo." 

Ela teve um câncer e se curou com afirmações positivas, mudanças de hábitos, de alimentação e uma atitude positiva diante da vida.

Louise diz que "todas as doenças têm origem num estado de não-perdão. Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar. Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais. Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.

A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, assim elaboradas. Reflita, vale a pena tentar evitá-las. Ao lado de algumas das doenças, coloquei observações minhas, bastante pessoais, sobre situações vividas relacionadas com os tópicos e que só há pouco tempo tomei consciência de como evitá-las. Falo sobre isso também em cada um dos comentários: 

DOENÇAS/CAUSAS

AMIGDALITE:
- Emoções reprimidas, criatividade sufocada. Quando criança fui a rainha da garganta inflamada. Tive garganta inflamada até os 24/25 anos. Depois, fiz um tratamento com uns comprimidos que o médico chamou de vacina, cujo nome não me lembro, e fiquei muitos anos sem a tal da dor de garganta. Fui ter dor de garganta novamente em 2004 ou 2005 quando tive um relacionamento com uma pessoa que me humilhou profundamente. Claro, fui eu que atraiu todas essa situação. Mas na época eu ainda não sabia. De lá pra cá nunca mais tive dores de garganta e quando surge uma ameaça eu já converso com ela e analiso o que foi que eu não falei? O que foi que eu engoli que não queria engolir? O que está entalado? E boto pra fora! A dor passa na hora!

ANOREXIA:
- Ódio ao externo de si mesmo.

APENDICITE:
- Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.

ARTERIOSCLEROSE:
- Resistência. Recusa em ver o bem.

ARTRITE:
- Crítica conservada por longo tempo.

ASMA:
- Sentimento contido, choro reprimido.

BRONQUITE:
- Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.

CÂNCER:
- Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.

COLESTEROL:
- Medo de aceitar a alegria.

DERRAME:
- Resistência. Rejeição à vida.

DIABETES:
- Tristeza profunda.

DIARRÉIA:
- Medo, rejeição, fuga.

DOR DE CABEÇA:
- Autocrítica, falta de autovalorização. Tive dores de cabeça a minha vida toda. Não sabia que estavam ligadas à minha baixa autoestima. Já faz muito tempo que não tenho e quando ela aparece procedo como no caso da dor de garganta. Ah! e, claro! Sou extremamente autocrítica!

DOR NOS JOELHOS:
- Medo de recomeçar, medo de seguir em frente. Pessoas que procuram apoiar se nos outros.

ENXAQUECA:
- Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.

FIBROMAS:
- Alimentar mágoas causadas pelo parceiro (a).

FRIGIDEZ: -
- Medo. Negação do prazer.

GASTRITE:
- Incerteza profunda. Sensação de condenação.

HEMORRÓIDAS:
- Medo de prazos determinados. Raiva do passado. As minhas surgiram quando fiquei grávida da Raquel. Houve momentos que se manifestaram e me incomodaram um pouco. Mas há muitos anos aprendi a conviver com elas. Sim, odeio cumprimento de prazos. Faz parte do complexo paterno. E, sim, tenho raiva do passado. Claro, gente, isso tudo é inconsciente. Mas depois que a gente entende por que age dessa ou daquela maneira, por que seu corpo se manifesta desse ou daquele jeito, fica muito mais fácil.



HEPATITE:
- Raiva, ódio. Resistência a mudanças.

INSÔNIA:
- Medo, culpa.

LABIRINTITE:
- Medo de não estar no controle.

MENINGITE:
- Tumulto interior. Falta de apoio.

NÓDULOS:
- Ressentimento, frustração. Ego ferido.

PELE (ACNE):
- Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.

PNEUMONIA:
- Desespero. Cansaço da vida.

PRESSÃO ALTA:
- Problema emocional duradouro não resolvido.

PRESSÃO BAIXA:
- Falta de amor quando criança. Derrotismo. Nossa, Tinha muita pressão baixa quando criança e adolescente. E, sim, não me sentia amada suficientemente.

PRISÃO DE VENTRE:
- Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente. No meu caso é sazonal e, sim, acontece em ocasiões de falta de grana.

PULMÕES:
- Medo de absorver a vida.

QUISTOS:
- Alimentar mágoa. Falsa evolução.

RESFRIADOS:
- Confusão mental, desordem, mágoas. São raros, hoje me dia, mas, claro, tive milhares ao longa da vida. E, sim, tiveram a ver com desordem, principalmente.

REUMATISMO:
- Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.

RINITE ALÉRGICA:
- Congestão emocional. Culpa. Crença em perseguição.

RINS:
- Medo da crítica, do fracasso, desapontamento.

SINUSITE:
- Irritação com pessoa próxima. Minha primeira crise foi quando eu estava com 25 anos, mais ou menos, de segundo casamento novo e, sim várias coisas me irritavam na ocasião com pessoas muito próximas. Hoje em dia, é tiro e queda> Já sei identificar os motivos que me levam a ter pequenas crises de sinusite.


TIREÓIDE:
- Humilhação.

TUMORES:
- Alimentar mágoas. Acumular remorsos. Se valer pólipos, tem tudo a ver. Tirei alguns do meu endométrio em 2000. Mas eles começaram a surgir, ou pelo menos eu tomei conhecimento deles, quando fiquei grávida do Rafa, em 1995, mais ou menos.

ÚLCERAS:
- Medo. Crença de não ser bom o bastante.

VARIZES:
- Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado. Ah! surgiram silenciosamente quando eu tinha uns 30 anos. E, sim, com frequência me sinto sobrecarregada. Sorte que elas não aumentaram na proporção dos meus sentimentos de sobrecarga.

 Bom, nem todo mundo acredita nisso. Mas a coisa se processa mais ou menos assim: todos nós, quando crianças, não processamos bem algumas informações. Então, se essas informações nos provocaram emoções elas ficam gravadas no nosso subconsciente e se transformam em complexos, que podem ser de inferioridade, de poder (que compensa o de inferioridade), materno, paterno só para citar os piores. E aí, ao longo da nossa vida vamos vivendo ligados no piloto automático reagindo em vez de agir.

Quando surge alguma situação ou alguém que desperte em nós um desses complexos...pimba, reagimos defensivamente. claro, isso é natural. A própria psique engendra isso tudo e aí surgem os sonhos para nos ajudar a compensar os complexos trazendo símbolos para nos tranquilizar.

Se a pessoa fizer terapia, ela terá mais chances de elucidar essas questões e integrar esse lado escondido - tudo aquilo que foi negado na infância ou criticado ou reprimido vai pra sombra, ou seja, lá estão também os talentos, porque quando uma criança chega para o pai ou para a mãe, professor etc, e mostra um desenho e é ridicularizada ou criticada, aquele "talento" criativo é arquivado no lado escuro como uma coisa feia, inútil e isso acontece sempre acompanhado de alguma emoção como a raiva, por isso, fica gravado; se não houver emoção, não tem problema - e aceitar que possui "coisas feias" como a raiva por exemplo, a inveja, o orgulho, a soberba....mas igualmente descobrirá que a raiva tem seu lado positivo, a inveja e a soberba também e que tudo aquilo que condenaram em nós - e nós acreditando também passamos a condenar - pode ser usado a nosso favor.

Quando isso não acontece vira doença.

A emoção, se for negativa, contida, não elaborada, não trabalhada, vira doença. Reparem que Louise Hay associa as doenças a emoções negativas.

Na terapia, o psicoterapeuta está habilitado a ajudar e amparar o cliente para que ele acesse esses conteúdos, aceite-os e assim, possa transformá-los de carvão em diamante.

O mestre Jung dizia que "...em todos os casos....torna-se imprescindível uma certa reeducação e transformação da personalidade, pois se trata invariavelmente de uma evolução deficiente do indivíduo, que, em regra, remonta à infância." (1981 - Jung).

Portanto, caros, quanto antes procurarmos ajuda especializada menos sofrimento teremos no futuro.


sexta-feira, 8 de março de 2013

O que me incomoda no outro está em mim




"Na China antiga, um homem chamado Wong sentia-se hostilizado pelas pessoas da pequena aldeia onde morava. Um dia, o sr. Wong foi visitar o sábio da região e desabafou:

_Cumpro minha obrigações para com os deuses, sou um bom cidadão, um exemplar chefe de família, vivo praticando a caridade...Por que as pessoas não gostam de mim?

A resposta do mestre foi simples: embora o sr. Wong fosse caridoso, o seu rosto sério levava todos a uma conclusão diferente. Ainda que fosse muito rico, era pobre de alegria e cordialidade, e nunca sorria, apesar de sempre ajudar as pessoas.

O sábio deu ao sr. Wong uma máscara sorridente, que se ajustava perfeitamente ao seu rosto. Advertiu-o, entretanto, de que, se algum dia a tirasse do rosto, não conseguiria recolocá-la. No primeiro dia em que Wong saiu à rua, todos começaram a cumprimentá-lo e, em pouquíssimo tempo, já estava cheio de amigos. Mas, um dia, chegou à conclusão de que as pessoas não gostavam dele, mas da máscara, pensou: "É  preferível ser hostilizado a ser estimado por uma máscara falsa". Foi até o espelho e retirou a máscara sorridente. Mas que surpresa...O seu rosto tornara-se também sorridente, assumira as expressões e o sorriso da máscara....

O sr. Wong mudou sua face simplesmente porque começou a retribuir o que recebia. Isso remete-nos ao simples fato de que entre mim e o outro existe uma relação fina de troca, seja positiva, seja negativa, e ela é sem dúvida uma oportunidade de muito aprendizado.

Sempre que o leitor julgar alguém, sempre que se sentir irritado, ressentido com os defeitos do outro, deverá refletir: "Será que eu não tenho algo semelhante e estou com dificuldade de reconhecer isso em mim, sendo mais fácil acusar p outro?".


(Texto extraído do livro "Flua", de Louis Burlamaqui, 2011)