sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

As curas espirituais de João de Deus

A vida de João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus - ou John of God -, o cirurgião espiritual de Goiás que é mais famoso fora que dentro do Brasil

Em sua edição de dezembro (2008), a revista Galileu, publicada pela Editora Globo, trouxe reportagem com João Teixeira de Faria, o "João de Deus", médium popular de Abadiânia (a 90km de Goiânia) que desperta grande interesse da mídia brasileira e internacional. O texto procura desvendar o que existe por trás das ações do homem que atende cerca de 800 pessoas por dia e quais são, afinal, as comprovações de que ocorrem curas na Casa Dom Inácio.

O médium João de Deus passou por diversos Estados: Bahia, Tocantins e Maranhão. Na época, anos 1950 e 1960, ganhava a vida como pedreiro, alfaiate e garimpeiro. Chegou a ser preso sob acusação de prática de charlatanismo. “Sofri violências na prisão. Mas continuei na minha missão”, disse. A fase de viajante de João de Deus, descreve a revista, terminou em 1976, quando chegou a Abadiânia. Galileu informa que hoje a cidade tem 26 pousadas com 1,5 mil leitos, a maioria destinados aos “pacientes” de João de Deus. “São cerca de 500 empregos gerados pela Casa de Dom Inácio. Isso significa que ela tem um peso econômico maior do que a prefeitura”, afirma a revista.

João de Deus quase abandonou o estado de Goiás após pressão da comunidade de médicos. Ele deixou Anápolis e pensava em sair de Goiás, mas uma carta de Chico Xavier o alertava que a região era abençoada.

O autor da reportagem procura desvendar a popularidade de João de Deus no município. “Rodar por Abadiânia a bordo da sua minivan Zafira prata é como estar ao lado de um político popular. As pessoas mantêm uma distância respeitosa. Mas quando ele as chama para conversar, se aproximam sorridentes, apertam sua mão, abraçam”. Outro aspecto é de suas atividades beneficentes. Ele distribui diariamente cerca de mil pratos de sopa à população carente, além de pagar faculdades para 12 pessoas. Outra boa ação refere-se à compra de quatro motos para a polícia executar os serviços locais. “Segundo João, o dinheiro para as obras de caridade vem da administração de quatro fazendas”, diz o texto. João declara à reportagem que trabalha três dias na Casa Dom Inácio e três dias na fazenda.

Os rituais que ocorrem na casa não são rígidos. João está sempre descalço e vestido de branco. “Sou um médium inconsciente, não lembro de nada do que aconteceu durante a incorporação.” João de Deus diz ser católico, kardecista e freqüentar até mesmo a evangélica Assembléia de Deus.


http://www.partidaechegada.com/2009/01/as-curas-espirituais-de-joo-de-deus-i.html



O QUE É AUTO-ESTIMA??



Auto-estima é a capacidade de sentirmos a vida, estando de bem com ela. É a confiança em nosso modo de pensar e enfrentar os problemas e o direito de ser feliz. Precisamos ter a sensação de que somos merecedores de nossas necessidades, desejos e desfrutar os resultados de nossos esforços.
É preciso ter auto conhecimento e auto confiança.
Se um indivíduo se sente inseguro para enfrentar os problemas da vida, se não tem auto-confiança e confiança em suas próprias idéias, veremos nele uma auto-estima baixa. Ou, então, se falta ao indivíduo respeito por si mesmo, se ele se desvaloriza e não se sente merecedor de amor e respeito por parte dos outros, se acha que não tem direito à felicidade, se tem medo de expor suas idéias, vontades e necessidades, novamente veremos uma auto-estima baixa, não importa que outros atributos positivos ele venha a exibir.
Muitas vezes a auto-estima é confundida com egoísmo. Egoísta é aquela pessoa que quer o melhor, e quase sempre no sentido material, somente para si, não importando os outros. Quem possui uma auto-estima elevada, tem como conseqüência amor e estima aos outros. Ela quer o melhor para si, e para os outros também.
A auto-estima fortalece, dá energia e motivação.
Quanto maior a nossa auto-estima, mais queremos crescer, não necessariamente no sentido profissional ou financeiro, mas dentro daquilo que esperamos viver durante nossa vida... Como o emocional, criativo e espiritual. Quanto mais baixa nossa auto-estima, menos desejamos fazer e é provável que menos possamos realizar.
A pessoa com auto-estima saudável não se envergonha de dizer, "Eu estava errado".
É mais provável encontrarmos simpatia e compaixão, em pessoas com auto-estima elevada do que nas de baixa auto-estima; meu relacionamento com os outros tende a espelhar e refletir meu relacionamento comigo mesmo.

Algumas práticas para se construir uma auto-estima elevada:

1. A prática de viver conscientemente. Participar intensamente daquilo que fazemos enquanto o fazemos, buscar e estar totalmente aberto a qualquer informação, conhecimento que afirme nossos interesses, valores, metas e planos.

2. A prática da auto-aceitação. Conseguir ouvir críticas ou idéias diferentes sem nos tornarmos hostis ou competitivos.

3. A prática do senso de responsabilidade. Cada um de nós é responsável pela própria vida, pelo próprio bem-estar; que, se precisarmos da cooperação de outras pessoas para atingir nossos objetivos, devemos oferecer algo em troca; e que a pergunta não é "De quem é a culpa?", mas sempre "O que precisa ser feito?"

4. A prática da auto-afirmação. Respeitar os próprios valores e as outras pessoas.

5. A prática de viver objetivamente. Estabelecer nossos objetivos ou planos de curto e longo prazo.

6. A prática da integridade pessoal. É dizer a verdade, honrar nossos compromissos e servir de exemplo dos valores que declaramos admirar; é tratar os outros de maneira justa.

7. Harmonize seu lar. Abra portas e janelas e comece uma limpeza. Faça isso em todas as dependências da casa ou escritório. Lembre-se, só fica o necessário!

8. Coma bem. Respeite os momentos das refeições. Evite falar sobre problemas. Acalme-se.

9. Preste atenção em você. Perceba os seus pensamentos os negativos e positivos. Você não é os seus pensamentos, mas eles têm uma enorme força sobre a sua vida. Se você tem mais pensamentos negativos, isto demonstra que você é uma pessoa negativa. Você pode mudar a sua vida, mudando a qualidade de seus pensamentos. Cultivando os positivos e os elevados. Quando o pensamento negativo lhe assaltar a mente, repita por sete vezes: "este pensamento não tem força sobre mim". Com o tempo você perceberá que no jardim existem rosas e espinhos e que a felicidade é!
Um presente para quem observa as rosas e a tristeza os espinhos.

10. Tenha objetivos. Materiais e espirituais. O verdadeiro Bem-Estar só é alcançado por meio dos objetivos espirituais. Procure se tornar uma pessoa mais paciente, bondosa, serena, confiável e amiga, além de humilde, aberta, sincera e simples e, principalmente, uma pessoa que tenha fé e confiança na vida.

11. Faça exercícios. Escolha um exercício que lhe agrade, caminhar, dançar e nadar são os mais recomendados. O mais difícil é tomar a decisão de começar.

12. Utilize seus talentos. Todos tem dons e talentos. Descubra quais são eles e comece a colocar em prática.

13. Medite, medite e medite. Além de terapêutica é a melhor ferramenta para o crescimento pessoal e espiritual. Cada um deve praticar da maneira que se sentir melhor. Procure um livro, um curso ou um mestre, pois vai fazer você encontrar a pessoa mais importante do mundo: você mesmo!

14. Aceite a vida. Pare já de reclamar. Volte sua mente para o que a vida oferece de bom. Ajude ao próximo, seja uma pessoa sincera, alegre e procure trabalhar com amor. Aceite sua casa e seus bens. Aceite as pessoas como elas são e, principalmente, se aceite como você é, seu corpo, sua personalidade. Mas aceitar não significa se acomodar com os problemas e dificuldades da vida. Devemos buscar a força para mudar o que podemos mudar, e a aceitação para o que não se pode ser diferente.

16. Visite a natureza. Pelo menos uma vez por mês, faça uma visita à mãe natureza. Pisar descalço na terra descarrega as energias negativas. E não se esqueça, você é parte da natureza e deve estar em harmonia com ela se quiser manter ou recuperar a qualidade de sua vida.

17. Converse com Deus. Deus está ao seu redor e, principalmente, dentro do seu coração. A melhor forma? Fica a seu critério, o importante é desejar que isso aconteça.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O FIM DOS CICLOS E A MUDANÇA DE HÁBITOS


Um dos maiores desafios quando precisamos encerrar um ciclo é mudar os hábitos, porque o costume nos torna dependentes e nos acomoda. Com isso, fica difícil sair das situações. Mesmo vendo que o emprego o qual estamos não nos diz mais nada; ou que o relacionamento já acabou há muito tempo; relutamos em continuar.
Apegamo-nos a pequenas coisas e achamos um milhão de desculpas para não terminar o que de certa forma, já acabou. Como por exemplo, ficar com alguém que não temos mais afinidade e culpá-lo pela relação não estar boa; continuar exercendo uma atividade que não gostamos e dizer que o chefe não nos dá aumento; ir ao mesmo lugar sempre, mesmo não gostando mais dele e falar mal das pessoas que estão ali...
Toda mudança é traumática para o ser humano. E tomar a atitude é um grande desafio. Os condicionamentos e as convicções, muitas vezes, são a razão de não nos libertarmos, pois acreditamos nas “desculpas” as quais nos mantém presos a coisas, pessoas e lugares. Em contrapartida, não percebemos que permanecer nos tira as forças e o ânimo para inovar ou atrair coisas novas para nossa vida.
Dentro deste universo (onde nos condicionamos a permanecer com o relacionamento ou o emprego), a situação se torna tão insuportável que focamos nossa energia inteiramente no lado ruim, nos tornando inseguros e sem coragem para agir. Sendo assim, aguardamos ser demitidos ou algo ruim acontecer, como um sinal de mudança, o que normalmente não acontece.
Quase sempre, o problema somos nós e não os outros. Nós é que precisamos de ajuda, nós é que precisamos mudar e não a situação ou as pessoas. Só que reclamar, achar que está ruim é bem mais fácil. Culpar o outro também, tomar remédios, como antidepressivos, que anulam nossa percepção de realidade é mais uma saída, porém nada disso solucionará. É necessário saber que essas “desculpas” (antidepressivos, reclamação, ser vítima) são paliativas, mas não curam e não resolvem por completo, porque reclamar não serve para nada, apenas como um grande desestimulante para enfrentar desafios. O medicamento auxilia para aliviar os sintomas, porém ele não vai fazer a mudança, nem vai nos ajudar a tomar uma decisão, se não quisermos. E culpar alguém só nos tornará vítimas: mais uma desculpa para não progredir.
Sem contar que agindo desta forma, deixamos de contemplar as oportunidades que poderão surgir ao mudar o nosso comportamento diante dos problemas. Precisamos parar de ver o lado “ruim” e contemplar o lado bom do acontecimento, para depois transformá-lo.
Talvez mudar seja difícil, porque nosso foco está errado. Ao invés de pensar no emprego novo, culpamos o chefe; ao invés de pensar em terminar o relacionamento e vislumbrar uma nova oportunidade, ficamos presos aos defeitos do namorado ou da namorada e assim por diante. E isto só acontece porque somos muito apegados ao hábito de estar na situação e não temos coragem de terminá-la. Interessante que até queremos algo novo, porém não conseguimos sair do velho!
Para mudar, o primeiro passo é ver claramente o que está acontecendo e o quanto ficar na situação realmente nos contenta. Será que gostamos do nosso emprego? Será que amamos nosso parceiro? Pois assim, saberemos se poderemos continuar e apenas mudar nosso olhar com relação ao que estamos vivendo, ou se será necessário tomar uma atitude e encerrar o ciclo. Ou seja, acabar com o que está de certa forma “nos matando” aos poucos.
Depois de analisar e decidir, é preciso planejar para saber como agir, o que fazer. Sabendo o que quer, é meio caminho andando para chegar à realização. Agora, o desafio maior é focar inteiramente no que queremos e não no que não queremos; no que nos satisfaz e não no que não nos satisfaz. Quando se consegue; decidir, planejar e focar, naturalmente a resolução acontece, pois agindo assim, o Universo disponibiliza as melhores oportunidades para chegar ao fim. Depois de finalizar, logo as novidades aparecem, e não o contrário! Ou seja, ficar no novo e não sair do velho. Em alguns momentos, algo tem que acabar para o novo surgir.
Às vezes as pessoas reclamam que nada de diferente acontece na vida delas e quando analisam as mesmas, vêem que não querem inovar, estão acomodadas na vida que tem de tal forma que o Universo não disponibiliza coisas novas.
Para ter força, vontade e vitalidade, precisamos de algo novo; para conquistar algo novo, precisamos terminar com as situações as quais nos aprisionam e para realizar, basta querer, focar no objetivo inteiramente, persistir e agir.

SOLIDÃO SE CURA COM SOLIDÃO


Todos nós somos carentes de afeto, temos medo da solidão, de permanecer sem amor, de sofrer. Mas porque será que este medo é tão forte e domina tantas pessoas? Por que motivos temos tanto medo da solidão?
É certo que quanto estamos sozinhos fazemos uma viagem ao nosso interior, aos recantos mais secretos e também obscuros da alma. Nesta viagem, percorremos vários caminhos, diversas estradas, algumas belas e apreciáveis e outros trechos mais difíceis, perigosos, onde é necessária coragem para aventurar-se.
Quando estamos sozinhos fazemos um mergulho profundo para dentro de nossa essência, para nossa verdadeira personalidade, que no dia a dia fingimos que não existe, ou a deixamos escondida, pois vivemos no piloto automático.
É preciso ter coragem para percorrer o desconhecido, que muitas vezes assusta...é preciso ter coragem de compreender porque alguns caminhos estão sujos, são feios, Lamacentos, sem luz e brilho.
Assim, essa viagem interior é cheia e emoções, de aventuras, tanto felizes como tristes, mas certamente, ao final, ao superar este medo, o caminho de volta torna-se mais claro e, a partir de então, permanecer com nossa alma, em silêncio, será prazeroso.
Começamos a viagem relembrando as coisas boas, colocamos tudo nos lugares, passamos por locais onde tivemos alegrias, encontros com família, com amigos, onde a felicidade manifestou-se. Situações que tivemos sucesso pessoal, profissional, inclusive. Essa parte é agradável, é a lembrança de tudo que passamos de positivo nesta vida e nos traz enorme gratidão.
Porém, nesta viagem rumo ao nosso interior, há trechos sem asfalto, com pó, aqueles que há muito tempo estão intocados, mas precisam ser limpos.
Muitas vezes há pedras no caminho, que precisam ser removidas, ou seja, sentimentos e emoções condensadas, gravadas em nossa memória celular há muito tempo, e embora com consciência que atrapalham nosso caminho, relutamos para removê-las, diante do receio à mudança.
Em outras oportunidades, as descidas são íngremes, temos medo de não voltar mais a viver de forma leve e tranquila, temos medo de sofrer “para sempre”.
Quando nos dispomos em curar determinado sentimento, é preciso senti-lo, portanto, se em nosso interior a solidão é algo forte, ela que viemos curar nesta encarnação.
Desta forma, temos que senti-la e compreende-la. Somente curamos um sentimento gravado a ferro e fogo em nossos registros akashicos quando ele se manifesta, quando a dor ressurge, mas é nesse momento que escolhemos. Aceitar com resignação, sem vitimização e fazer uma autoanálise ou colocar-se na posição de vítima, achando-se um sofredor, que não tem momentos felizes.
A solidão não é curada com festas, com pessoas a nossa volta, com relacionamentos, porque eles apenas escondem, remediam, ou seja,  disfarçam este sentimento.
Ao tentar curar a solidão com carinho e amor de terceiros, vamos nos desiludir, criando expectativas e esperando que o outro atenda todas nossas necessidades e caprichos.
Entretanto, tudo que é interno, o que pulsa em nosso interior, somente ali será curado. Não encontraremos a cura fora, mas somente dentro.
Para curar, precisamos de enfrentamento interno, ficar conosco, aceitar nosso lado sombra, sem rejeitá-lo e compreender que ele precisa ser amado para ser curado. É preciso dar amor para nossa essência, para nossa alma.
Assim, os relacionamentos somente remediam a solidão, mas ela sempre se repetirá de forma cíclica até ser compreendida e aceita.
Além disso, um relacionamento é apenas um aspecto de nossa vida, é uma gota dentro de um oceano de possibilidades e necessidades evolutivas. Não estamos aqui somente para ter um relacionamento e vivermos felizes para sempre, inobstante isso COMPLEMENTE nossa felicidade e busca.
Nossa encarnação é grandiosa, pois assim o somos. Tudo no Universo é sincronizado, os encontros, reencontros, desencontros, as coisas acontecem para cumprimento de nossa missão pessoal e coletiva, desta forma, nossos objetivos de evolução são maiores e amplos.
Num relacionamento saudável teremos um parceiro evolutivo, ocorrendo uma troca mútua, rumo a elevação conscencial. São duas almas diferentes que juntas estão aprendendo, ensinando, resgatando, mas possuem necessidades e interesses evolutivos diversos. Não pode haver somente apego, dependência emocional, suprimento de carência e solidão, pois isso além de trazer frustração a ambos, desviará a atenção dos reais objetivos encarnatórios.
É latente a necessidade de compreender a origem da solidão, que pode inclusive ser de vidas passadas e buscar tratamento, quando necessário com o auxílio de um profissional capacitado. Existem diversas terapias, cursos, formas de autoconhecimento a fim de trazer mais leveza e felicidade para vida.
É um grande desperdício da encarnação repetir os padrões internos negativos, sem buscar entendimento, pois isso só nos torna mais duros e solitários e sabemos que SOLIDÃO SE CURA COM SOLIDÃO.
 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

ENTENDA O PSIQUISMO DO CARNAVAL



Somos co-responsáveis pelo psiquismo

Sabendo que o psiquismo é uma entidade viva criada e alimentada pelas energias oriundas dos pensamentos e sentimentos coletivos, chegamos ao entendimento que pensamentos e sentimentos negativos geram correntes de psiquismo negativo, quando for positivo obedece a mesma lei.

Portanto há na atmosfera planetária, diferentes correntes e densidades desse psiquismo, ou seja, existem camadas bem definidas. Toda energia gerada na propagação de um sentimento, abastecerá a corrente que esteja em mesma sintonia. Isso traz o entendimento que se você propagar raiva ira alimentar as correntes de raiva. Se propagar amor, ira igualmente alimentar o amor nessa atmosfera extrafísica, e assim sucessivamente. Por essa ótica possível compreender que qualquer que seja o sentimento gerado, jamais passará despercebido, porque sempre, incessantemente irá alimentar uma corrente do psiquismo. Como o psiquismo induz atitudes e estimula comportamentos coletivos, logo quem o abastece (todos nós) passa a ser co-responsável pelos resultados. Parece assustador ao primeiro impacto, principalmente pelo fato da total responsabilidade que temos, todavia é a mais pura verdade.

Controle-se, equilibre-se, mantenha-se no constante “Orai e Vigiai”, porque se não for assim, você poderá estar alimentando o caos na Terra. Por um lado é triste perceber que não escapamos das conseqüências criadas por nossas atitudes, por outro, é animador saber que poderemos ter o controle dessa mudança de realidade que começa pela consciência das conseqüências de nossas ações.
Se você acordar de mal com a vida e reclamar do mundo, saiba que essa energia volta para você, porque você abastece as camadas do psiquismo global com essa atitude, e pode ser que um dia qualquer, sem que você perceba, mesmo que não esteja fazendo nada de errado, receba essa influência direta (que um dia você mesmo co-criou).

Se você deseja que os bandidos sejam punidos com pena de morte, você está alimentando o psiquismo que induz esse tipo de atitude e será co-responsável por esse karma. Se acha que todos os políticos são corruptos, está fortalecendo a corrupção. Se você acha que o Brasil não tem jeito, está ajudando a jogar uma pedra em nossa evolução. Se não confia nas pessoas, está apoiando o psiquismo de desconfiança, que fará que mais pessoas continuem a desconfiar. Todos os nossos julgamentos, todas as emanações provocadas por nossas emoções abastecem inevitavelmente as correntes de psiquismo similares, evidenciando a necessidade de levarmos uma vida pautada na busca por evolução e reforma íntima, alinhados as lições dos Grandes Mestres, que nunca saem de moda.
Precisamos urgentemente construir um estilo de vida que amplifique apenas as correntes do psiquismo de amor, amor e amor. Se fomos nós quem construímos o medo, o stress e a discórdia, poderemos também construir o amor, começando agora, já, imediatamente! Exemplos de psiquismo:


DO CARNAVAL:

O período do Carnaval brasileiro pode ser considerado sombrio, já que alimenta o psiquismo da promiscuidade, da hiper sexualidade, dos vícios de drogas, álcool. Estimula a profanação no sentido próprio da palavra, gerando grandes ondas de alienação, futilidade, que abastecem a atmosfera extra-física da terra de um padrão que muitas vezes demora seis meses para ser transmutado. Esse psiquismo promove um rebaixamento no padrão moral e espiritual do país, afetando todo o planeta. No plano espiritual, as zonas umbralinas são abastecidas com fluídos perniciosos, que dão vida a maldade e tornam os homens desavisados cobaias indefesas contra os ataques obsessivos de ordem espiritual. Em resumo, a energia do Carnaval alimenta o umbral, assim como nossos resíduos domésticos alimentam os esgotos e aterros sanitários.
Assim como nossas orações purificam os ambientes, os fluidos densos do carnaval escurecem a aura do nosso país. As festas em geral são regadas a muita bebida, drogas e promiscuidade, que contribuem para a formação de um ambiente desregrado espiritualmente, onde os fluídos mais sutis são desificados. Você pode ser uma pessoa do bem, fazer o bem, pagar suas contas, ajudar ao próximo, mas isso não faz de você um inocente. Se você se entrega a esse estilo de “viver a vida”, inegavelmente estará alimentando o psiquismo que dá força ao astral inferior.
Entendemos que é um costume, entendemos que é da nossa cultura, além disso, eu mesmo no passado já gostei muito de “curtir o carnaval”. Na minha opinião cada um tem o seu tempo de compreender quais são os seus melhores caminhos, bem como, cada ser humano também tem o poder de desenvolver, a cada dia, novas formas de diversão, sem que para isso ele precise mergulhar na bebida, na promiscuidade e nos excessos.
Nosso objetivo é alertar, lembrar que quando uma grande massa de pessoas mergulha profundamente em um estilo de diversão, isto pode gerar consequências, sejam elas positivas ou negativas.


DOS ACIDENTES E TRAGÉDIAS:

Quando um acidente acontece, um avião cai, um ônibus capota, e você fica acompanhando no noticiário da TV, chorando e sofrendo, sem qualquer entendimento ou atenção espiritual aos fatos, está contribuindo, ou melhor, alimentando a onda de sofrimento do psiquismo global. Nesses casos, o aconselhável é entregar-se a uma oração sincera, sem sofrimentos, com serenidade, vibrando para que todos os afetados tenham o entendimento necessário sobre o ocorrido, e que cada alma possa evoluir com os fatos. Qualquer atitude contrária a essa, provavelmente está atrapalhando ao invés de ajudar. Não alimente a dor, o sofrimento e a mago do planeta, compreenda as verdades universais, compreenda que a justiça divina é perfeita, que a misericórdia maior é absoluta e que “a cada um será dado conforme suas obras” , pois como disse Jesus: “Conhecereis a verdade e ela o libertará”.


DOS CASOS POLICIAIS:

Pelo fato de muitos casos policiais serem totalmente cobertos pela mídia, e alguns em tempo real, inúmeras pessoas acompanham, início, meio e fim dos fatos, assistindo integralmente na TV. As pessoas estão assustadas, distanciadas de suas reais necessidades de compreensão, alienadas a espiritualidade e missão de suas almas. O ser humano vive em geral em atmosfera de medo. Quando surge na TV um caso policial como o de seqüestro por exemplo, milhares de expectadores emitem seus pensamentos a medida que assistem o ocorrido, sendo na verdade os condutores do desfecho final. Sim! Sim! Na maioria dos casos, o final da história poderia ser outro, com menor gravidade se não fossem tantas emanações de medo e psiquismo irradiadas de todos os lados, estimulando os envolvidos a agirem conforme o psiquismo formado pelos expectadores. Quando casos policiais surgirem na TV, as pessoas precisam se concentrar em vislumbrar um desfecho feliz, sereno, com tranqüilidade. Todos precisam se unir em um só pensamento coletivo que fará com que o bem prevaleça, isso porque gravitará sobre o fato um psiquismo leve, indutor das ações condizentes a vontade divina.


DO MEDO COLETIVO:

O aumento dos casos de síndrome do pânico é um indício que comprova que o medo é um estado vibrátil presente em grande parte da humanidade. Os noticiários, Jornal, Internet e Rádio, o tempo todo mostrando casos de seqüestros, assaltos, violências, colocam sobre qualquer pessoa um fardo muito grande, fazendo com que todos vivam inseridos nesse contexto de medo e repressão. Somando ao distanciamento de nossa consciência espiritual, a baixa estima e a falta de fé, desenvolvemos condições favoráveis a estruturação de uma personalidade de pânico e apreensão constantes. Não estamos negando os fatos traumáticos, a violência, no entanto é fato que estamos alimentando as camadas de medo do psiquismo global e precisamos mudar essa realidade.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Como ser feliz na vida a dois?



A sua felicidade não depende do seu parceiro. Aprenda a deixar as expectativas de lado: para amar alguém, basta depender de si mesma.
Por Luiz Gasparetto

Os assuntos do coração costumam desestabilizar muita gente. Isso acontece porque, muitas vezes, as pessoas apostam todas as fichas no parceiro. Elas acham que a felicidade depende exclusivamente daquilo que o outro pode proporcionar. Eu já disse a vocês que isso é impossível. Então, pare de alimentar expectativas - dependa apenas de si mesma para ser feliz. Esse já é um bom começo para que um relacionamento dê certo.
Nesta semana, trago um texto que ilustra muito bem o que acabo de dizer: "Namoro, casamento e romance têm começo, meio e fim, como tudo na vida. Detesto escutar este tipo de conversa:
— Ah, terminei o namoro.
— Nossa! Quanto tempo?
— Cinco anos. Não deu certo.
Claro que deu! Deu certo por cinco anos, mas acabou. O bom da vida é poder ter vários amores. Não acredito que há pessoas complementares. Há, sim, pessoas que se somam. Às vezes você não consegue dar 100% de você nem para si... Então, como cobrar isso do outro? Além do mais, não existe companheiro completo. Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ele é saradinho, mas não é sensível. Nós não podemos ter tudo nesta vida.
Perceba qual é o aspecto mais importante e invista nele. Quando você tem química com alguém, pode ser o papai-e-mamãe mais básico, mas é uma delícia. Às vezes, por outro lado, você tem aquele sexo cheio de acrobacias, mas que não impressiona nem um pouco. Acho que o beijo é importante. E se o beijo bate, se joga! Se não bater, peça mais um Martini e vá dar uma voltinha. Se ele ou ela não quer mais você, não force a barra. O outro tem todo o direito de não querer você. Não lute, não ligue, não faça escândalo.
Se a pessoa está com dúvidas, o problema é dela. Cabe a você esperar ou não. Tem gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto: ele hesita, vacila, tem dúvidas e medos... Mas se a pessoa realmente gostar, ela volta. Então, nada de drama! Que graça tem ficar com alguém sob chantagem - gravidez, dinheiro, recessão de família? O legal é alguém que está com você por você, e vice-versa. Não fique com alguém por pena ou por medo da solidão. Nascemos sós, morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua: seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é esse de se ver só, na própria companhia? Gostar dói! Você vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Quando você namora outro ser, encara outro universo - e nem sempre as coisas saem como você quer. Na vida e no amor, não temos garantias. Nem toda pessoa que convida você para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Quem disse que ser adulto é fácil?"

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

VIVA O PRAZER DE VIVER



“De uma maneira geral, os seres humanos podem ser divididos em três classes: aqueles que se matam com trabalho, aqueles que se matam com preocupações e aqueles que se matam de tédio.” (Sir Winston Churchill)
Esta tríade, observada pelo primeiro ministro inglês que motivou seu povo à vitória na 2ª Guerra Mundial, tem uma hierarquia precisa e identifica a causa dos maiores desequilíbrios da humanidade atualmente.
Nossas vidas têm se transformado em uma teia de obrigações e necessidades ilusórias que acabam por nos deixar reféns de uma rotina. Viver uma sucessão de rotinas, conhecidas e obrigatórias nos leva a “tirar” a alma de nossos afazeres que nos ocupam cada vez mais sem nos dar tempo para os prazeres e estes, por sua vez, são desejados mas temidos.
Nossa cultura alimenta a idéia de que aquele que se dá o direito de ter prazer é, no mínimo, pouco sério, ou mesmo irresponsável.
Se pararmos para analisar as conseqüências práticas desta atitude seremos surpreendidos pela perspectiva de uma vida vivida com seriedade, mas sombria, repleta de metas, mas sem graça, com muitas realizações, mas poucas gratificações.
Este estado de coisas fatalmente nos levará ao tédio que, mantido por muito tempo, no mínimo nos predispõe à apatia e à depressão.
O Dr. Edward Bach, criador das Essências Florais de Bach, em seu livro Cura-te a ti mesmo, avisa sobre os malefícios do tédio em nossas vidas; em suas palavras: “Talvez uma das maiores tragédias do materialismo seja o desenvolvimento do tédio e da perda da autêntica felicidade interior... o tédio é responsável pela admissão em nosso ser de uma incidência de enfermidades muito maior que o que geralmente se acredita... O antídoto para o tédio é assumir um ativo e vívido interesse por tudo o que nos rodeia... nas coisas mais singelas da vida - singelas porque estão mais próximas da grande Verdade - é que se encontra o verdadeiro prazer.”
É certo que felicidade e prazer são coisas distintas mas uma não exclui a outra.
Se felicidade é um estado de espírito, ter prazer é uma atitude.
Na verdade, a humanidade sempre se preocupou com a possibilidade do prazer.
Os antigos filósofos gregos, que primeiro se ocuparam do tema, eram chamados de hedonistas e pregavam o hedonismo que considerava o prazer (hedoné, em grego) o objetivo supremo da vida.
Talvez não precisemos chegar a viver hedonisticamente mas apenas incorporar os pequenos prazeres em nosso dia a dia.
Termos pequenas atitudes que possam nos fazer perceber e usufruir de alguns “petiscos” para alma.
Uma ação pró prazer começa mentalmente, se estabelece emocionalmente e se confirma fisicamente, ou seja, devemos estar inteiros, atentos, vivos para sentirmos prazer.
Quem devora um alimento não sente toda a matiz de sabores que poderiam lhe dar prazer se o degustasse, com atenção, estabelecendo uma troca com o tema do prazer.
Se ouvirmos uma música pela primeira vez e gostarmos ao ouvirmos outras vezes percebemos os detalhes, o arranjo inspirado, nuances da interpretação que valorizam o prazer de ouvir aquela música, se ouvimos sem atenção perdemos este valor agregado.
Proponha-se a sentir prazer, a ficar atento para as coisas boas, belas, singelas, um sorriso, dar e receber elogios, um dia de sol, uma brisa refrescante, a lembrança de um amigo, um trabalho bem feito, são infinitas as oportunidades de prazer que temos a cada dia, basta estarmos disponíveis para a troca com o tema do prazer, seja um livro, uma paisagem, uma roupa, a pessoa amada, ou você mesmo.
Uma boa ajuda pra quem tem dificuldades em sentir prazer é a terapia com florais de Bach, equilibrando e potencializando o que temos de bom, ela é um eficaz instrumento de prazer.
Uma dica de florais pra intensificar o seu prazer é a essência Wild Rose que devolve e aumenta o prazer de viver.
Para ter prazer de viver esteja vivo para o prazer.
Esteja atento e disponível para trocar com as fontes de prazer.
Foi um prazer escrever para você.

Serg Rios Alves

"MUITAS PESSOAS TÊM BUSCADO SONHOS QUE NÃO SÃO SEUS?"


 Roberto Shinyashiki responde: "A sociedade quer definir o que é certo.
São quatro as Loucuras da Sociedade. A primeira é: Instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais.  A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os dias. A Terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo. Por fim, a quarta loucura: Você tem  de fazer as coisas do jeito certo.
Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade.
Felicidade não é uma meta, mas  um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento.
Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema. Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. Maior parte pega o médico pela camisa e diz: "Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz". Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada.
Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades  para aproveitar a vida.

"Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional".

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O poder da prece


''Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á'' (Mateus 7:7)
Prece é uma palavra que vem do latim e significa discurso, oração, súplica religiosa, pedido dirigido a Deus, sermão e agradecimento.

A oração faz parte dos preceitos de todas as religiões. Na verdade, orar é reconhecer a grandeza e o amor do Pai Celeste por nós.

''A criatura que ora, mobilizando as próprias forças, realiza trabalhos de inexprimível significação. Semelhante estado psíquico descortina forças ignoradas, revela a nossa origem divina e coloca-nos em contato com as fontes superiores'', segundo Francisco C. Xavier, em Missionários da Luz, Cap. 6.

Tem mais, sobre o valor da prece, na luta contra as doenças, é muito significativo o reconhecimento da comunidade científica médica internacional. Esse posicionamento revela a importância que tem na cura das mais diversas moléstias.

Maneira de orar

Ao longo de várias passagens do Novo Testamento, Jesus esclarece que a prece eficaz é sincera. Não é feita com os lábios e uma multidão de palavras. O ideal é fazê-la ao menos duas vezes ao dia. De preferência, pela manhã, ao acordar, e à noite, antes de dormir.

Através da prece, podemos louvar e agradecer a Deus pelas bênçãos que nos concede. É claro que a oração não nos livra das dificuldades que nos cabe passar em nossas vidas. De outro lado, a oração nos protege e fortalece ante o mal.
Pois bem! A prece mais agradável a Deus é aquela que pedimos forças para suportar os problemas da vida. Afinal, é fonte de luz e paz ante os nossos problemas. A oração é medicamento de paz para todo aquele que roga com fé.

Benefícios da prece

Ela nos traz paz, harmonia e consolo. Nas doenças, aciona minúsculas partículas, de nanoelementos espirituais, que despertam a homeostasia corporal ativando forças espirituais que são fundamentais na promoção do processo de cura. Enfim, orar é confiar em Deus e conquistar a paz íntima.

Portanto, ela é indispensável ao nosso bem-estar emocional e espiritual. É o melhor alimento para o equilíbrio do nosso espírito. Quem ora alcança as bênçãos que necessita. Nossos pedidos devem estar em sintonia com o amor e perdão, não devem ser de natureza material. Outra coisa: orar anula energias, de vibração espiritual, contrárias ao amor.

Em conclusão, não há dúvida que a oração proporciona melhor qualidade de vida. Através dela, temos a oportunidade de praticar a Lei de Amor, em favor do nosso semelhante e nós mesmos. Mais ainda, quem ora recebe a ajuda dos benfeitores espirituais, que nos amparam e auxiliam quando necessitamos. Em uma palavra, a prece é ato de reverência.



Escrito por Ricardo Santos   
Seg, 19 de Dezembro de 2011 08:21

Propósito de vida: alinhando-se a ele

Propósito de vida: alinhando-se a ele


Nosso espírito escolhe e determina nosso propósito de vida. Para cumprir esse propósito, escolhe condições favoráveis - tipo físico, personalidade, aspectos negativos de nosso inconsciente, linhagem genética (de nossos ancestrais), família dentro da qual iremos nascer. Verifica quais serão nossas chances e possibilidades de cumprirmos nosso propósito a partir dessas características. Porém, as condições favoráveis para nós, em espírito, não são tão favoráveis para nós enquanto humanos encarnados dentro da dualidade. Mas ele cria possibilidades e condições para que isso ocorra e traz consigo "ferramentas", sabedoria e conhecimentos necessários para esse fim. Mas, ao encarnarmos e vivermos dentro da nossa realidade física, algumas situações e circunstâncias acabam nos fazendo desviar de nosso caminho, por conta de nossos medos e crenças negativas já trazidos de outras vidas, que se manifestam. Quando estes vêm à tona, os reforçamos com nossas experiências na vida presente. Para sobrevivermos a isso, criamos nossos mecanismos de defesa e passamos a viver de forma separada do todo, nos encolhemos dentro de nosso mundinho interno e ilusório, sempre na tentativa de nos defendermos da ameaça que acreditamos existir no mundo externo. Isso acaba nos fazendo desviar da trilha traçada pelo nosso espírito, que nos levaria ao cumprimento de nosso propósito. E, o pior, nos afasta principalmente do próprio propósito. Sentimos-nos isolados, sem rumo, sem noção do que viemos fazer, para onde devemos ir, qual o sentido da nossa vida.

Porém, nosso espírito determina apenas o nosso propósito, ele quer que o cumpramos e fará de tudo para que isso aconteça. Essa determinação é que nos conduz e nos faz tentar de variadas maneiras realizar nosso propósito, mesmo que não tenhamos consciência disso. As possibilidades que ele criou para que isso pudesse acontecer, são apenas possibilidades. Se não as aceitamos e nos desviamos delas, nos afastamos da trilha do propósito e criamos atalhos/desvios, os quais trazem mais dificuldades para nossa vida. Mas ocorre que mesmo que venhamos a escolher esses caminhos que nos afastam - muitas vezes demasiadamente - de nosso propósito, inevitavelmente nosso espírito tentará criar condições para que voltemos à trilha que ele determinou. Muitas vezes, é neste momento que situações muito difíceis em nossa vida ocorrem. Estas são sempre uma oportunidade de repensarmos nossas atitudes diante da vida e de voltarmo-nos para dentro de nós para revermos o que estamos fazendo de nossas vidas. Nem sempre é assim.

O que precisamos fazer é mudar nosso modo de operar. Deveremos rever nossa vida, sem precisar que situações muito ruins nos aconteçam. Para isso basta, em primeiro lugar, desejarmos fazer essa avaliação. Isso requer uma boa dose de coragem, porque se fizermos isso de forma verdadeira, iremos descobrir o quanto estamos vivendo na ilusão e o quanto nossa vida está insatisfatória. Isto pode parecer assustador e é por esse motivo que muitas vezes preferimos fingir que não sabemos o que está nos acontecendo de verdade, quando estamos insatisfeitos, e ficamos culpando o mundo e muitas vezes, até mesmo Deus, por nossas frustrações e dores. O olhar para dentro de nós nos leva a descobrir nossas verdades, saindo do nosso mundo ilusório. Esta atitude auto-responsável nos conduz ao desenvolvimento e realização de nossos anseios internos.

Com este olhar, descobrindo que o único responsável por nossas insatisfações somos nós mesmos, poderemos nos perguntar: O que devo fazer para ter consciência de meu propósito de vida? O que devo fazer para me alinhar a ele para cumpri-lo conforme foi determinado por meu espírito?

Estas perguntas - sem precisar obter respostas racionais - poderão nos trazer o sentido da vida. Isto significa que poderemos desejar nos alinhar com nosso propósito, mesmo que não tenhamos consciência plena dele. Apenas com o desejo desse alinhamento e com a atitude e escolha de nos mantermos conectados a ele, poderemos atrair possibilidades e condições que sejam favoráveis para que isso ocorra.

Novas possibilidades surgirão. Porém, juntamente com elas, nossos medos também se manifestarão. Se estivermos conscientes dessa realidade, prosseguiremos com passos firmes, a despeito de qualquer resistência que nosso medo oponha. Mas, se não conseguirmos agir dessa maneira, provavelmente, por mais que desejemos prosseguir, talvez não consigamos e perderemos a possibilidade que se manifestou. Isto nos tirará um pouco da trilha rumo ao propósito. Com a consciência e aceitação - caso isto ocorra -,  conseguiremos lidar com o possível fracasso em nosso intento e entenderemos que uma possibilidade é apenas uma possibilidade. Se a perdermos, não significa que estaremos fadados a viver totalmente fora de nosso alinhamento com nosso propósito, porque este foi determinado por nosso espírito e ele quer que o mesmo seja cumprido. As possibilidades não são determinações, são apenas chances que criamos, junto ao nosso espírito, quando o deixamos se manifestar em nossa vida.

É neste ponto que quero chegar. Se compreendermos que oportunidades se criam e são aceitas por nós, e que podem ou não gerar os resultados que almejamos, poderemos lidar com os aparentes fracassos. Se uma oportunidade que se mostrava perfeita no sentido de finalmente fazer nossa vida acontecer de acordo com nossas expectativas, foi "perdida", precisamos aceitar e desejar que outras possibilidades se manifestem.

Somos nós que criamos essas possibilidades, com nossas intenções internas. Se nossa intenção for de nos mantermos conectados e alinhados com nosso propósito de vida - mesmo que não saibamos ainda qual é esse propósito - deveremos desejar que esse alinhamento ocorra, deveremos nos entregar ao nosso Eu Real, pedindo para que ele nos conecte ao propósito e nos traga as oportunidades adequadas para esse fim e, ainda, que nos faça estar atentos às sabotagens de nosso Ego, que não quer que isso ocorra - ele teme perder o poder. A partir disto, deveremos desejar atrair situações e condições que estejam de acordo com isso, e desejar que todos os nossos pensamentos, sentimentos, palavras, ações e escolhas, sejam feitas dentro desse alinhamento, dentro dessa freqüência vibratória emanada por nosso propósito. Com esta determinação consciente, precisaremos estar atentos aos sinais da vida, fazendo escolhas com o coração. Poderemos fazer estas escolhas apenas observando e sentindo se a oportunidade que se apresenta, nos traz conforto ou desconforto. Obviamente, se nos trouxer conforto, significa que é a escolha de nosso coração.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O HOMEM PRECISA LIVRAR-SE DO SEU FARDO


por Projeto Terra - projetoterra.2012@ig.com.br


Preste atenção aos seus sentimentos, eles revelam a verdade sobre você. Não importa se essa verdade é abonadora do seu ponto de vista ou não. Não importa qual seja esta verdade. Buscá-la é a sua obrigação, reconhecê-la, o seu remédio, transformá-la, a sua cura.
Não se deve julgar. São anos, séculos, milênios de desconexão com a Divindade. É muito tempo vivendo na inconsciência espiritual por escolha própria, para adquirir o aprendizado majestoso do homem em mundos tridimensionais. Isso tem uma conseqüência, claro, tem um resultado. Há um grande acúmulo, uma bagagem que trazem por tanto tempo de experiências na carne, desligados de sua Essência - aparentemente desligados, porque a Essência Divina sempre esteve com vocês, sempre acompanhando sua jornada, sempre monitorando o aprendizado. Mas não interferiu, porque a lei é a do livre-arbítrio, que dá ao homem o direito de escolher.
Então, após anos, séculos, milênios de experiências, vidas e vidas esquecido de sua origem, tateando no escuro o caminho de volta, o homem vê algo se iluminar. A bagagem das experiências adquiridas traz à alma um momentum de consciência e essa alma pode liberar conhecimento à personalidade encarnante. Começa, então, a surgir o sentido da religiosidade, de ligação com algo maior, e por aí o homem contempla um novo estágio de leis, conhecimentos, adquire um código de conduta. A personalidade começa a responder aos estímulos divinos, a reconhecer a existência de algo mais e ter clareza, compaixão, responsabilidade sobre si mesma.
E o que fazer com toda essa bagagem de aprendizado, com os sofrimentos, os traumas, as tristezas, decepções, frustrações? Isso é como um fardo, um fardo demasiadamente pesado que arrastam vida após vida. Esse fardo precisa ser aberto, esmiuçado, dissolvido. Esse é o trabalho da alma que cresce. Ela já não pode mais carregá-lo, e também não pode deixá-lo no meio do caminho. No Universo, somos todos responsáveis pelas energias que geramos, pela bagunça que criamos. Vocês não ensinam suas crianças a limpar a bagunça de suas brincadeiras, a guardar os objetos? Pois dá-se o mesmo com a alma. Ela tem de se livrar de modo limpo e definitivo do seu fardo - se não, o Universo estaria por demais entulhado de energias mal-qualificadas. Ela, como responsável por suas criações, vai agora olhar o seu pesado fardo.
Esse é um trabalho que muitos acham doloroso, mas é extremamente compensador e libertador. Ademais, pelo enfrentamento da dor, das mágoas, dos traumas, lembranças tristes e medos é que a alma constata para a sua personalidade que essas coisas todas eram ilusórias. O fardo começa a se desfazer no momento mesmo em que é aberto. Mas cada peça, cada trapo dele precisa ser olhado, reconhecido, suas origens buscadas - de outra forma, não se pode fazer a limpeza.
Muitos atiram seu lixo para longe, com se dessa forma ele fosse deixar de existir, mas não é bem assim. Tudo, para retornar ao estado primordial em que estava, precisa ser reconhecido e transmutado. Há que se usar a vontade consciente do ser, há que se manipular as chamas transmutadoras, a magnífica Chama Violeta, para transmutar essas energias. O fardo se dissolve e a alma pode prosseguir em sua jornada tão livre, tão leve, que pode alçar vôos, que pode alcançar outras dimensões.
Os que querem viver em mundos mais leves, onde os sofrimentos e tribulações já não mais existem, por mais consciência que tenham dessas possibilidades, não poderão experimentá-las a menos que se livrem do seu fardo, seus medos, traumas, desassossegos, apegos. Muitos homens têm consciência dos mundos superiores, têm referências intelectuais para criar uma existência em outros estados, mas não o conseguem porque lhes faltou o trabalho mais difícil, o de desintegrar o fardo. Como a alma poderá sutilizar-se se ainda tem um saco de bugigangas amarrado aos tornozelos? Alguns podem visualizar essas energias aprisionadoras como correntes, como cascas de peles grossas, como pesadas vestimentas. Há muitas maneiras de visualizar e entender isso. Usamos aqui a imagem do fardo porque não deixa de ser um bolo de energias pesadas, empacotadas e resultantes de inúmeras experiências de vida.
O fardo da sua vida, é você que tem de cuidar. Isso significa avaliar a verdade dos seus sentimentos. Os sentimentos mais profundos, mais incômodos, mais traiçoeiros, estão a denunciar a natureza do seu fardo. O homem verdadeiramente livre é aquele em que os sentimentos se apaziguaram, em que não há medo, receios, temores, culpas, remorsos. Os sentimentos pacificados, a natureza impassível que tudo compreende é a meta a ser alcançada por cada um de vocês. Mas isso só se fará depois de descoberto e tratado o fardo. Os sentimentos de raiva, de ódio, de inveja, de vingança, tudo isso está lá, são trapos de vidas passadas, são marcas de experiências que, na visão de vocês, feriram sua integridade, aviltaram sua personalidade.
A origem disso tudo precisa ser estudada, revista, transmutada. É de suma importância que façam isso, meus filhos. Este é o trabalho do soldado, do valente guerreiro, e uma vez que o compreendam, terão a ajuda do seu Eu Superior, da sua Divina Presença, de seus Guias. Não estão sós nessa jornada, embora tenham de saber que ninguém poderá fazer isso por vocês, é um trabalho único, exclusivo e intransferivelmente seu. Não percam mais tempo, não se demorem mais. Olhem para esse fardo que carregam.

Intuído por Regina Pereira

A DIFERENÇA ENTRE SENTIR PENA E SENTIR COMPAIXÃO



por Andre Lima - andrelimareiki@gmail.com

Frequentemente as pessoas me perguntam sobre esses dois sentimentos e qual seria a diferença entre eles. Já escrevi anteriormente sobre esse tema, mas não custa esclarecer novamente.
Primeiro, vou explicar sobre a pena. Vemos alguém passando por algum tipo de situação difícil e isso acaba nos despertando uma sensação de sofrimento. Colocamo-nos no lugar do outro e geramos dentro de nós um sentimento misto de tristeza e vontade de ajudar, somado ainda às vezes ao sentimento de impotência quando não podemos fazer nada.
O sentimento de pena pode acabar nos levando a tomar decisões equivocadas que atrapalham o crescimento do ser humano. Vou exemplificar. Atendi um senhor que precisava realizar algumas demissões para que a firma pudesse sobreviver e crescer. Ele vinha procrastinando essa decisão. Durante a sessão, a razão pela qual era tão difícil pôr em prática o que tinha que ser feito veio à tona rapidamente. Só de pensar em realizar as demissões surgia um intenso sentimento de pena acompanhado de pensamentos como "o que vai ser dessas pessoas..., como elas vão se virar depois..., tem fulano que é muito humilde...". Ao mesmo tempo, racionalmente ele sabia que não havia outra decisão a ser tomada, pois a manutenção daquelas pessoas comprometeria a empresa como um todo.
Ao realizarmos a aplicação da *EFT (técnica para auto-limpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo), logo surgiram causas mais profundas que estavam alimentando a aquele sentimento. Ele lembrou de um evento do passado onde o pai dele trabalhou com afinco em uma empresa e a mesma faliu, fazendo com que toda a família passasse uma época de tristeza. Depois surgiu mais uma lembrança onde o pai abriu uma firma com um sócio e a mesma veio também a falir. Limpamos profundamente com a EFT todos os sentimentos que brotaram desses eventos: pena do pai, sentimento de impotência por não poder ajudar, tristeza e etc.
Depois dessa limpeza, pedi que ele pensasse novamente na situação da demissão dos funcionários. Os sentimentos de pena e tristeza em ter que fazer isso haviam diminuído consideravelmente. Isso ocorreu porque não havia mais a carga emocional inconsciente do passado. Trabalhamos mais até que ele sentiu que estava pronto para fazer o que tinha que ser feito sem precisar mais adiar.
O sentimento de pena frequentemente esconde também uma culpa. Nesse caso que atendi, ele se sentia culpado em causar nos funcionários e suas famílias o mesmo sofrimento que seu pai e sua família haviam vivido no passado.
Ver alguém em sofrimento pode nos despertar o sentimento de culpa por estarmos bem enquanto o outro não. Sendo assim, colocamo-nos imediatamente em sofrimento através do sentimento de pena.
Outro aspecto que também fica escondido por trás da pena, é o sentimento de que os outros não são capazes o suficiente para dar um jeito em seus problemas e superar as adversidades e que por isso precisam da nossa ajuda. Isso nos traz uma sensação de que somos muito importantes. Acabamos, então, por alimentar uma situação de dependência onde ajudamos o outro não para vê-lo crescer e ficar independente e, sim, para que a gente se sinta importante. Inconscientemente, ficam as duas partes sabotando o crescimento um do outro nessa relação co-dependente.
Vou exemplificar melhor. No caso em que relatei, a pena que o empresário sentia era um sinal de que ele não confiava que cada funcionário que seria demitido teria a capacidade de se reerguer. Lá no fundo isso trazia para ele a sensação de ser muito importante. Como se o ego dissesse "essas pessoas precisam de mim e não conseguem se virar sozinhas". Logicamente isso é falso. Por mais difícil que seja uma situação, todos têm a capacidade de dar a volta por cima. Todos eles poderiam perfeitamente encontrar até um trabalho melhor. Se temos plena confiança que as pessoas são capazes ou que têm o seu potencial, vamos fazer o que tem que ser feito, como por exemplo:  demitir um funcionário;  acabar um relacionamento; não emprestar um dinheiro a alguém; parar de fazer tudo pelos filhos... Deixamos que cada um siga o seu caminho. Mesmo sabendo que as pessoas vão passar um determinado sofrimento, entendemos que isso é parte do seu crescimento.
Ao não fazermos o que tem que ser feito, atrasamos o aprendizado do outro. O que parece ser um ato de bondade e generosidade acaba sendo na verdade um ato egoísta pois a suposta ajuda apenas alimenta o nosso ego e acaba impedindo o outro de crescer.
Certa vez, um aluno falou pra mim que ele ouviu de um amigo que a pior coisa para o protegido é o protetor. Ele falava isso admitindo que seu excesso de proteção e ajuda para com sua esposa alimentava a dependência dela e a impedia de crescer. Ela, por uma séria de questões emocionais negativas, buscava alguém que suprisse um papel de pai protetor. Já não era mais criança e precisava, na verdade, crescer enfrentando a vida. Ele cumpria o papel do protetor excessivamente, para se sentir importante, e com isso impedia que ela crescesse.  
Já o sentimento de compaixão é completamente desprovido de qualquer tipo de culpa, tristeza pelo outro, impotência, dependência. Também não há o sentimento de que o outro não é capaz de superar as dificuldades. A compaixão é, então, desprovida de negatividade. Ela brota lá do fundo da nossa essência e vem acompanhada por uma paz interior. Nesse estado, iremos reconhecer o sofrimento de outra pessoa mas sem nos arrastar para sofrer junto com ela. Entenderemos que aquilo faz parte do seu aprendizado e que ela tem capacidade para superar.
Em alguns casos será possível oferecer alguma ajuda. Quando a ajuda é baseada pela compaixão, ela será verdadeira e trará o real crescimento do outro, pois nossa ação não estará mais contaminada com a necessidade de ser importante que acaba nos fazendo agir de modo a causar dependência. Em outros casos não teremos como ajudar o outro. Ainda assim, ficaremos em paz, não haverá a sensação de impotência. Apenas observaremos o sofrimento do outro, aceitando e compreendendo que faz parte do seu aprendizado.
Sempre que alguém está sentindo pena ou culpa pela situação de outra pessoa, seja quem for, eu procuro aplicar EFT até dissolver completamente esses sentimentos. Brota, então, a compaixão. Assim a pessoa consegue agir da melhor forma possível tomando as atitudes que devem ser tomadas: colocar limites nos filhos, deixar que as pessoas se virem sozinhas, demitir alguém da empresa, ajudar na medida adequada e etc... E caso não haja nada a ser feito, ela consegue ficar em paz.

André Lima - EFT Practitioner

*EFT - Emotional Freedom Techniques - É a auto-acupuntura emocional sem agulhas. Ensina a desbloquear a energia estagnada nos meridianos, de forma fácil, rápida e extremamente eficaz, proporcionando a cura para questões físicas e emocionais. Você mesmo pode se auto-aplicar o método. Para receber manual gratuito da técnica e já começar a se beneficiar,acesse e baixe.

CURA COM AS MÃOS - POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES


Os curadores são, de modo geral, pessoas profundamente interessadas pela vida e pela possibilidade de participar do processo de criação de Deus. A experiência da cura é um retorno à condição divina de equilíbrio que existe potencialmente em todos os seres humanos. O curador é aquele que ajuda o seu semelhante a recuperar o caminho em direção a esse equilíbrio, como um canal através do qual esse processo se realiza.

Como tudo o mais na existência, essa escolha tem lá os seus percalços e o maior deles é o limite que todos os que se interessam pela arte da cura se esbarram, mais cedo ou mais tarde: a própria capacidade do recebedor em se curar. Por isso a primeira, e mais antiga, dica que se pode dar a qualquer curador – seja de Reiki, Rakiram, Aromaterapia, Cristaloterapia, Florais, etc – é: “Nunca queira curar!”. Normalmente quem quer curar é o ego e a nossa vaidade, tantas vezes travestidos das mais puras intenções. O desejo de curar acaba por criar muita expectativa e consequente frustração. O outro recebe o que pode de cada trabalho, o que precisa, e nem uma gota a mais. Curar é um ato da entrega. Seja um canal, faça seu trabalho, coloque suas mãos, os cristais, indique as flores, os óleos e deixe que a obra se realize por si mesma.
Asegunda dica mais importante é: ”Não estabeleça o que é a cura.” Ao definir o resultado da cura uma imensa expectativa é criada por aquele que recebe o trabalho. Os resultados nunca podem ser previstos. Existem muitos fatores instáveis que podem interferir, como a fé do recebedor, seu sentimento do quanto é merecedor de ser curado, o quanto de culpa acumula por seu atual estado de saúde e do quanto está aberto e envolvido no processo de cura. A sua disposição em mudar sua direção de vida interna e externamente é o fator mais preponderante para que isso aconteça. Por isso nunca prometa resultados! Para muitos o máximo que se conseguirá é um conforto mais duradouro, para outros uma compreensão mais ampla do que se está vivendo… Existem muitos níveis de saúde que devem ser considerados. Não se esqueça também que a cura que você faz pode abrir os caminhos para que o recebedor encontre canais mais apropriados para um resultado físico. Isso também faz parte do processo e é uma grande benção quando acontece! É claro que aquele que a recebe poderá se sentir mais grato pelo que veio como conseqüência, justamente por não se dar em conta de que outros canais tiveram que ser abertos para que fosse possível acessar aquele benefício tão desejado. Se você estiver seguindo a primeira dica não vai mais sofrer com esse detalhe.

Cristaloterapia, uma das formas de cura da Nova Era.

Por fim a terceira dica mais importante é: “Um curador também deve ser curado.” Não se esqueça de aplicar o que você ensina. Use para si as técnicas que indica. Anote e avalie os resultados. Isso o ajudará a se colocar o lugar dos seus clientes. Se você é reikiano, por exemplo, aplique-se reiki todos os dias! Faça as suas experiências com a energiaki e depois então as compartilhe se as achar dignas disso.
Tenha em mente também que você deve se colocar na posição de recebedor, como pode esperar a entrega do outro se você mesmo não desenvolveu a humildade de se entregar aos cuidados terapêuticos de outrem? Outro fator que nunca pode ser esquecido é de que cada pessoa que o procura não surgiu por acaso em sua vida, suas histórias e vivências tem algo a lhe ensinar e orientar quanto aos seu próprio processo de crescimento e desenvolvimento. Nunca se coloque numa situação de domínio e superioridade, os que mais ganham com as experiências da vida são justamente os que se colocam na posição de eternos aprendizes.

www.tarotzenreiki.blogspot.com

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A IDADE E A MUDANÇA


    foto

    A IDADE E A MUDANÇA.. Lya Luft..

    Foto: web...
    _A Idade e a Mudança_.
    Mês passado participei de um evento sobre o Dia da Mulher.
    Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.
    E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.
    Foi um momento inesquecível...
    A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.
    Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'
    Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.
    Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.
    Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.
    A fonte da juventude chama-se "mudança".
    De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.
    A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.
    Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.
    Mudança, o que vem a ser tal coisa?
    Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.
    Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
    Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos.
    Rejuvenesceu.
    Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol.
    Rejuvenesceu.
    Toda mudança cobra um alto preço emocional.
    Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.
    Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.
    Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.
    Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.
    Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.
    Olhe-se no espelho...
    * Lya Luft *