segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

VIVA O PRAZER DE VIVER



“De uma maneira geral, os seres humanos podem ser divididos em três classes: aqueles que se matam com trabalho, aqueles que se matam com preocupações e aqueles que se matam de tédio.” (Sir Winston Churchill)
Esta tríade, observada pelo primeiro ministro inglês que motivou seu povo à vitória na 2ª Guerra Mundial, tem uma hierarquia precisa e identifica a causa dos maiores desequilíbrios da humanidade atualmente.
Nossas vidas têm se transformado em uma teia de obrigações e necessidades ilusórias que acabam por nos deixar reféns de uma rotina. Viver uma sucessão de rotinas, conhecidas e obrigatórias nos leva a “tirar” a alma de nossos afazeres que nos ocupam cada vez mais sem nos dar tempo para os prazeres e estes, por sua vez, são desejados mas temidos.
Nossa cultura alimenta a idéia de que aquele que se dá o direito de ter prazer é, no mínimo, pouco sério, ou mesmo irresponsável.
Se pararmos para analisar as conseqüências práticas desta atitude seremos surpreendidos pela perspectiva de uma vida vivida com seriedade, mas sombria, repleta de metas, mas sem graça, com muitas realizações, mas poucas gratificações.
Este estado de coisas fatalmente nos levará ao tédio que, mantido por muito tempo, no mínimo nos predispõe à apatia e à depressão.
O Dr. Edward Bach, criador das Essências Florais de Bach, em seu livro Cura-te a ti mesmo, avisa sobre os malefícios do tédio em nossas vidas; em suas palavras: “Talvez uma das maiores tragédias do materialismo seja o desenvolvimento do tédio e da perda da autêntica felicidade interior... o tédio é responsável pela admissão em nosso ser de uma incidência de enfermidades muito maior que o que geralmente se acredita... O antídoto para o tédio é assumir um ativo e vívido interesse por tudo o que nos rodeia... nas coisas mais singelas da vida - singelas porque estão mais próximas da grande Verdade - é que se encontra o verdadeiro prazer.”
É certo que felicidade e prazer são coisas distintas mas uma não exclui a outra.
Se felicidade é um estado de espírito, ter prazer é uma atitude.
Na verdade, a humanidade sempre se preocupou com a possibilidade do prazer.
Os antigos filósofos gregos, que primeiro se ocuparam do tema, eram chamados de hedonistas e pregavam o hedonismo que considerava o prazer (hedoné, em grego) o objetivo supremo da vida.
Talvez não precisemos chegar a viver hedonisticamente mas apenas incorporar os pequenos prazeres em nosso dia a dia.
Termos pequenas atitudes que possam nos fazer perceber e usufruir de alguns “petiscos” para alma.
Uma ação pró prazer começa mentalmente, se estabelece emocionalmente e se confirma fisicamente, ou seja, devemos estar inteiros, atentos, vivos para sentirmos prazer.
Quem devora um alimento não sente toda a matiz de sabores que poderiam lhe dar prazer se o degustasse, com atenção, estabelecendo uma troca com o tema do prazer.
Se ouvirmos uma música pela primeira vez e gostarmos ao ouvirmos outras vezes percebemos os detalhes, o arranjo inspirado, nuances da interpretação que valorizam o prazer de ouvir aquela música, se ouvimos sem atenção perdemos este valor agregado.
Proponha-se a sentir prazer, a ficar atento para as coisas boas, belas, singelas, um sorriso, dar e receber elogios, um dia de sol, uma brisa refrescante, a lembrança de um amigo, um trabalho bem feito, são infinitas as oportunidades de prazer que temos a cada dia, basta estarmos disponíveis para a troca com o tema do prazer, seja um livro, uma paisagem, uma roupa, a pessoa amada, ou você mesmo.
Uma boa ajuda pra quem tem dificuldades em sentir prazer é a terapia com florais de Bach, equilibrando e potencializando o que temos de bom, ela é um eficaz instrumento de prazer.
Uma dica de florais pra intensificar o seu prazer é a essência Wild Rose que devolve e aumenta o prazer de viver.
Para ter prazer de viver esteja vivo para o prazer.
Esteja atento e disponível para trocar com as fontes de prazer.
Foi um prazer escrever para você.

Serg Rios Alves

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