quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

NOSSOS PENSAMENTOS GERAM SENTIMENTOS


PENSENE

Virginia Sibon

O conceito de PENSENE fundamenta todo o paradigma consciencial, proposto pela Conscienciologia.
O pensene é um neologismo, formado pela junção de três palavras: PENsamento + SENtimento + Energia, que significa a manifestação indissociável  e integral da consciência a partir dos seus pensamentos, sentimentos e das suas energias ou ações.

Todos nossos pensamentos geram sentimentos ou emoções que resultam num determinado tipo de energia. Por exemplo, determinados pensamentos nos despertam a raiva, que é uma emoção e  que vai refletir uma energia correspondente. Assim, tudo o que pensamos e sentimos gera uma energia afim, que pode ser salutar ou doentia.

Parte dessa energia é drenada para nosso corpo físico e parte dela nos envolve, formando nosso campo energético,  que terá então a qualidade dos nossos pensamentos e sentimentos.
As pessoas percebem a qualidade do nosso campo energético, de maneira instintiva e inconsciente. Como acontece isso? Preste atenção como as pessoas reagem nas interações com você: procuram você porque sentem-se bem na sua companhia ou sentem-se intimidadas com sua presença? Contam seus problemas a você, ou mantêm discreta distância de assuntos particulares? As pessoas pedem sua ajuda constantemente?

A manutenção de pensamentos e sentimentos positivos  e harmoniosos refletem-se numa condição energética equilibrada e que traz  saúde e bem-estar mental, emocional e físico.

Nosso padrão pensênico nos afiniza com outras consciências, ou seja, somos atraídos e atraímos nossos relacionamentos, em todas as dimensões, pelo padrão dos nossos pensamentos, sentimentos e consequentemente pela qualidade das nossas energias.

Para autopesquisa:
  • Como são as pessoas com as quais você convive? São tranquilas e pacíficas, ou ansiosas ou mesmo agressivas?
  • Seu grupo de convivência prioriza o altruísmo e o bem-estar comum,  ou são pessoas individualistas e  preocupadas somente com o prazer imediato e pessoal?
  • O ambiente familiar é harmonioso ou tumultuado?

Nosso pensene influencia e é influenciado pelas pessoas e locais onde interagimos, isso equivale dizer que temos responsabilidade na escolha dos ambientes que frequentamos e nas energias que exteriorizamos.
Por exemplo, você é convidado para assistir um jogo de futebol. Mesmo não sendo torcedor fanático, você aceita, mais pelo passeio do que pelo jogo em si. O holopensene do campo de futebol é tão forte que você, mesmo sem perceber, quando dá por si, está “xingando o juiz”, gritando palavrões e até querendo brigar com a torcida do outro time. Isso é contaminação energética e acontece pela nossa falta de atenção aos pensenes. Não prestamos atenção às energias predominantes e nos deixamos “engolir” pelo ambiente.

E isso não acontece somente com grandes concentrações de pessoas, pode acontecer no ambiente profissional ou mesmo familiar. Como exemplo: você está cansado do dia de trabalho, mas emocionalmente bem; chega em casa e a esposa está brigando com seus filhos que fizeram a maior bagunça e deixaram o dever da escola para trás. Como não presta atenção às energias predominantes na casa naquele momento, pode acontecer, com muita chance, de, após alguns minutos na casa, você também estar discutindo com o grupo familiar, aumentando a entropia energética do ambiente, o que é prejudicial para todos!

Estar sempre atento aos pensamentos e sentimentos evita muitas situações de desequilíbrio e muito melhor, nos possibilita assistir outras pessoas pela nossa ponderação e coerência. A maior defesa energética se faz pela manutenção de um padrão equilibrado dos pensamentos e sentimentos.

É importante a conscientização de que estamos aqui para evoluir pela assistência prestada, primeiro a nós mesmos e depois aos outros. Se não nos auto-assistirmos não estaremos bem para qualificar nossa assistência aos demais. E a auto-assistência começa pelo conhecimento, estudo, pesquisa e também pelo abertimo às verdades relativas de ponta: o pensene é uma delas.
Não acredite em nada escrito aqui, experimente, tenhas suas vivências pessoais.



quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A MISSÃO DE CADA UM



Você não conseguirá se realizar se não viver a maior parte do seu tempo fazendo o que não gosta.
Você não será feliz se fizer unicamente o que é obrigado a fazer.
Você jamais estará em paz consigo mesmo se viver apenas para agradar aos outros.
Alegria e amor só brotarão no seu coração se você passar a maior parte do seu tempo animado pelo efeito do sentimento que tem em fazer o que gosta e viver de maneira agradável.
Todos sabemos que durante a nossa vida, e na rotina do dia a dia, não temos como fazer apenas o que nos agrada. Quase sempre é necessário fazermos diversas tarefas por obrigação, necessidade, e até contrariados. Todavia, a maior parte do seu tempo, deve ser usada para se viver em comunhão com o que lhe anima e lhe motiva para a vida.
Tome uma criança como exemplo. Quando ela está se divertindo e meio as suas fantasias, as suas brincadeiras e seu brinquedos, o sentimento que ela nutri é de pura plenitude, de conexão com a Fonte Maior e de alegria. Para ela, no momento de sua brincadeira, tudo está fluindo perfeitamente.
Você pode estar dizendo que não tem mais como viver uma vida de criança. Obviamente que sabemos disso, entretanto, alguns aspectos podem ser observados e utilizados para melhor entendimento do assunto, porque quando a criança está em sintonia plena com a alegria da sua brincadeira, ela está sorridente e abastecida com uma grande quantidade de energia vital e entusiasmo.
Não temos como ser felizes, realizarmos grandes feitos ou termos criatividade, se não estivemos sintonizados com a alegria de fazer as tarefas diárias. É por isso que o ser humano precisa dar toda atenção e foco quando for escolher sua atividade profissional ou o conjunto de tarefas que tomem a maior parte do tempo de sua vida. É por isso também que se faz necessário saber construir relacionamentos que não lhe bloqueiem de ser a pessoa que você é com as características únicas que você tem.  Infelizmente, a maioria das pessoas na tentativa de se encaixar no estilo louco de vida atual, acaba que desenvolvendo atitudes que não representem exatamente a essência do que são, na tentativa de serem melhor aceitas ou de agradar a sociedade em que vive. Quando isso acontece, a pessoa se descontroi, se desconecta dela mesma e perde a força de entusiasmo tão necessária para viver bem a sua vida.
Você precisa ser o que nasceu para ser. Precisa encontrar o seu lugar no mundo e realizar a missão da sua alma, pois só assim você estará integrado com a sua própria essência, que por consequência é a via de acesso da plenitude em sua vida.
Infelizmente esta condição atual da vida no planeta, o que mis encontramos são pessoas vivendo no "piloto-automático", movidas unicamente por questões materiais  e pela necessidade de manter seus estilos de vida, os quais nem sempre são estilos em sintonia como o que realmente desejariam que fosse.
O que essas pessoas não percebem é que ao agirem assim, estão fundando as bases de sua existência, no medo e na incoerência, as quais cobram o seu preço.
A maioria das pessoas não trabalha no que gosta e suas tarefas diárias não alimentam a sua alma. Uma pequena parcela apenas trabalha ou vive motivada pelos sentimento de estar plenamente em "seus lugares". Se sentir em "seu lugar" quer dizer que você se conhece e conhece os seus potenciais. Você gosta da pessoa que é, gosta de fazer o que faz  e gosta de ficar em sua própria companhia. Se sentir em seu lugar é amar o ser que você se tornou, pois aprendeu que as suas potencialidades surgem quando você é fiel com o seu conjunto de valores. Se sentir em "seu lugar" é viver a  verdade da sua alma, agindo, vivendo e se movimentando com base no sentido que vem de dentro de você.
Não se pode viver a plenitude sem estar no "devido lugar". Não dá para ser plenamente feliz sem estar desempenhando o seu papel.
Para se realizar você precisará focar obstinadamente em ser fiel ao que você nasceu para ser. "Conhecereis a verdade e ela voz libertará.
Bruno J. Gimenes

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

EXIJA MENOS DO OUTROS E CURE A SI PRÓPRIO



Não seja um modelador de pessoas, modele a si próprio!
 Infelizmente a falta de paciência, a intolerância, a presunção, a arrogância e o controle são características negativas presentes na maioria das pessoas que vivem nesse planeta. Talvez pudéssemos excluir não mais que umas cem pessoas em todo o globo que talvez estão isentas dessas atitudes negativas. Portanto, essa é uma realidade presente na história das pessoas que vivem uma vida conhecida como normal, e mesmo que queiramos negar, basicamente somos intolerantes!
Onde isso repercute mais em nossas vidas?
Com certeza em diversas áreas de nossa existência, mas sem dúvida alguma, principalmente nos relacionamentos.
Tudo que criticamos em uma outra pessoa envolve a falta de tolerância, falta de amor ou compaixão. Queremos, em cem por cento dos casos, que a outra ou as outras pessoas se comportem como nós achamos que ela ou elas devem se comportar.  E o pior, costumamos gostar mais de uma pessoa, no sentido da afinidade mesmo, quando essa se comporta de forma mais parecida com aquilo que nós consideramos certo.
Não dá para negar que afinidades surgem naturalmente nas nossas vidas, e também não quero dizer que essas sintonias saudáveis entre pessoas não sejam importantes. Claro que são! Apenas quero lembrar que não costumamos nos relacionar com maior proximidade ou intimidade, com pessoas que não se comportam como achamos que elas devem se comportar. E de novo, não me refiro a conduta moral, ética e valores, porque é claro que esses aspectos precisam ser sempre ponderados nos relacionamentos que temos em todos os níveis. Não vou escolher um estelionatário para sócio, sabendo que o passado dele é envolvido por atitudes criminosas ou no mínimo suspeitas. Também teremos dificuldade de confiar em alguém que já agiu de modo errado em outra circunstância. Então devemos sim escolher relacionamentos que estejam na mesma sintonia de valores e código moral, mas as emoções... Essas nos enganam.
É comum você não gostar de uma pessoa simplesmente porque ela tem um tom de voz excessivamente grave, ou agudo, ou baixo, ou alto.  Como você tem registros internos de não tolerar oscilações de voz em qualquer pessoa, então quando conhece e se relaciona com alguém assim, nitidamente irá se irritar também.
Esse é apenas um exemplo.
Você pode ter uma crença interna que pessoas com sotaque do sul são antipáticas. Uma vez que você conhece alguém assim, imediatamente já se fecha porque não gosta daquele tipo de sotaque. 
Tudo que buscamos externamente traduz o que sentimos internamente. Estamos o tempo todo buscando conforto, buscando “acomodar” as nossas emoções da melhor maneira dentro de nós mesmos. Procuramos o conforto em todos os sentidos, é natural pois queremos nos sentir bem. É aí que um grande erro começa, pois sem querer, ou sem perceber, e pior ainda, sem ter o mínimo direito, começamos a modelar pessoas!
Modelamos as pessoas controlando os relacionamentos em todos os níveis, fazendo de tudo para que elas se comportem da forma como mais nos conforta!
Quanta arrogância!
Não se assuste, apenas reflita pois, eu faço, você faz e todos nós fazemos!  Aceite essa verdade atual, o amor incondicional ainda não está impregnado em nossas veias! O nosso amor é totalmente condicional.
Duvida de mim? Acha que eu estou exagerando? Acha mesmo?
Então vamos refletir um pouco...
Por que gostamos de determinada pessoa, seja em qualquer nível de relacionamento?
Porque necessariamente essa pessoa é alguém que também que nos retribui afetos, que faz coisas que nos agradam, que faz com que sintamos emoções positivas, certo?
E se essa pessoa parar de se comportar assim?  E se as atitudes dela não necessariamente agradarem mais?  Nós continuaremos amando essa pessoa?
Provavelmente manteremos um resquício de amor, mas muita coisa vai mudar nessa relação.  Salvo os casos de mães e filhos, em que podemos encontrar uma grande intensidade do verdadeiro amor incondicional, nas outras relações, dificilmente o magnetismo que une essa união irá continuar existindo. Isso porque não gostamos exatamente de uma outra pessoa, mas do que ela faz por nós, ou melhor, da emoção que ela desperta, como por exemplo: carinho, alegria, conforto, acolhimento, aceitação, etc.
E se a pessoa por meio de outras atitudes não mais estimular essas emoções em nós? Nós continuaremos a gostar dela da mesma forma?
Provavelmente não, exceto no caso de mães, como já comentado!
Quando as pessoas próximas a nós começam a ter novas ideias, novos caminhos, novos conceitos – porque todo mundo muda – e essa mudança não necessariamente agradar, nesse momento o nosso relacionamento com elas começa a se complicar. Complicar porque começamos a querer que a pessoa aja de outra forma, que certamente não será a que ela acha correta, mas a que nós entendermos ser! 
Nesse caminho, vamos ficando críticos, controladores, intolerantes, ardilosos, impiedosos, em resumo, nos tornamos modeladores de pessoas!
Esse não é um bom caminho! Definitivamente não é!
E qual a solução para isso? Como contornar tais situações tão comuns?
Aprendendo a aceitar as pessoas como elas são. Mantendo a liberdade nas relações, cultivando o respeito pelas vontades alheias e entendendo principalmente que ninguém, ninguém mesmo é responsável pela sua felicidade. Da mesma forma, jamais aceite o peso da responsabilidade de fazer alguém feliz.
Quando o comportamento de alguém lhe fizer mal, não tente mudar a pessoa, esse é o pior caminho, mais sofrido, mais tortuoso, mais custoso, mais escuro.  Nessas situações de divergências olhe para dentro de você e perceba quais são as emoções que surgem com a situação. É o ciúmes, o medo de perder, a necessidade de aprovação, a ansiedade, o pessimismo, seja qual for a emoção negativa, preste atenção nela e não dê tanto foco naquelas atitudes alheias que você julga equivocada.
Dando atenção ao seu Eu interior você perceberá que sempre busca relações que lhe tragam conforto emocional de acordo com suas crenças, e que sempre que esse seu (e unicamente seu) código emocional interno for quebrado por atitudes alheias julgadas por você como destoantes, então as mágoas, os conflitos e as confusões começarão.  Uma vez que você parar de procurar relações com o objetivo de confortar as suas emoções internas, mas principalmente com a ideia de conviver bem com o mundo, encontrando plenitude e bem viver, você perceberá uma mudança drástica na qualidade de seus relacionamentos.
Não seja um modelador de pessoas, seja um modelador de emoções negativas em positivas, porque esse é o segredo para estabelecer relações pautadas no amor e consequentemente na verdade, ou melhor dizendo: a verdade que liberta!

http://www.luzdaserra.com.br/1155/exija-menos-do-outros-e-cure-a-si-proprio/

O QUE É SER ESPIRITUALISTA?



A espiritualidade precisa de ação

Vivemos nos estudos espirituais, sejam dentro das religiões ou como filosofias...
E achamos que estamos no caminho de pedir que na próxima vida, tenhamos mais recursos e oportunidades...
Afinal estávamos em contato com o que chamamos de mundo espiritual...
Muitos de nós em trabalho voluntario, outros mesmo dentro das profissões ajudando ao próximo...
E chamamos aqueles que se ocupam das coisas materiais, da subsistência e bem estar, sem se preocupar com o próximo mundo de materialistas, como se eles estivessem seguindo um caminho incompleto, só porque esta não é nossa opção de vida...

E ai vem o grande aprendizado, infelizmente através da dor...
Vemos a Mãe Natureza se rebelando, ainda pontualmente, como nos alertando...
E podemos ver seres humanos, que perderam tudo de material, inclusive pessoas amadas, encontrando em si, uma força, que só pode vir da centelha divina, amorosa que possuem, e ao invés de se preocupar com os próprios dramas, na reconstituição da própria vida, do atendimento das necessidades básicas, eles estão preocupados com a necessidade do próximo.

E a nós, em que elas estão bem supridas, e às vezes achamos na cegueira de nosso conceito de sermos espiritualistas, ficamos na proteção de nossa vida confortável, e não achamos em nós força, nem para correr atrás de nosso próprio Bem, e ficamos pedindo ajuda aos outros, para que nos tragam aquilo que necessitamos...

Quem é mais espiritualista? Os estudantes das coisas espirituais, ou aquele que se limitam a tocar a vida no dia a dia, da sobrevivência, sem intelectualização, que se esquecem de si mesmos, para tentar salvar vidas, aliviar a dor do próximo?

E com isto encontrar forças, em comunidade, para que todos reiniciem a viver, recomeçando do zero, mas tendo a melhor certeza que move o humano ? que não se esta só, que na pior hora, no fundo do poço, sempre haverá uma mão solidaria para nos ajudar a reencontrar o caminho, e subir a escada evolutiva...

Como esta seu coração, tua afetividade, solidariedade, a manifestação da verdadeira espiritualidade? Passiva dentro de casa, ou na ação ativa, mesmo que seja na emissão de bênçãos, de pensamentos de conforto, de pedidos a espiritualidade que alivie o aprendizado destas pessoas, pois elas já estão sofridas...

Não falo para se envolver emocionalmente, mas lucidamente, em uma solidariedade energética, se não puder estar realizando movimentos práticos de auxilio... mas quem não tem uma roupa nova que não usará, alguns centavos para alimentos ou água, que possam ser entregues nos pontos de apoio?

A vida mais que a espiritualidade, requer ação, atitude......

por:Ingrid Monica Friedrich - Friedrichim@terra.com.br
http://www.luzdaserra.com.br/1148/o-que-e-ser-espiritualista/