terça-feira, 15 de maio de 2012

Fingindo que está tudo bem...


Fingindo que está tudo bem...

Já parou para refletir que fugir, ficar longe das pessoas não é sinônimo de se harmonizar com elas? Muitas vezes é se enganar. Fingir que os aceitamos independente de qualquer coisa.

Até que um belo dia uma situação se apresenta, lhe colocando a pessoa, a emoção/sentimento, cara a cara. A partir deste momento, nossa zona de conforto é mexida. O que constatamos popularmente ouvindo os seguintes chavões:
- Minha vida virou de pernas para o ar!
- Deus brigou comigo...
- Devo ter atirado uma pedra na cruz... Pior! Atirado um chiclete na cruz para merecer o que está acontecendo...
- Que saco! Parece que carrego um peso, um fardo comigo...

E tantas e tantas outras falas que de tanto ouvirmos se transformaram em um clichê em nossa vida.

Diante disso uma observação é necessária. Quantos absurdos hoje consideramos normal? A dor, o sofrimento, os atos e as atitudes imorais, a alienação, a violência, entre tantos que já tornamos algo aceitável.

Não!!!

Convido você a desnaturalizar suas emoções, seus pensamentos e suas atitudes voltadas ao negativismo, ao pessimismo... Enfim, suas, nossas inferioridades! E com isso, assumir de fato o compromisso de fazer a sua parte para se tornar uma pessoa melhor. E lembrando, você só pode se comparar consigo mesmo. Afinal, foi você quem nasceu. Você que tem essa combinação de inferioridades a serem sanadas. Lacunas seculares de aprendizados não ocorridos, e isso há muitas e muitas vidas passadas! Não perca esse foco!!!

Voltando ao tema do texto, fingir que estamos evoluindo diante de algumas pessoas/situações que nos afloram as emoções que viemos curar, aqui e agora.

Você já parou para se questionar como podemos nos enganar achando que estamos aprendendo com as pessoas e situações?

Segue a baixo alguns exemplos disso. Reflita sobre cada um que você se identificar...
- Não estar aberto para ouvir, perceber e mudar padrões de pensamento e comportamento;
- Achar que a sua verdade é eterna e serve para todos;
- Considerar-se vítima de uma ?conspiração? do universo e se valer da tristeza, da mágoa, da depressão, de emoções e sentimentos mais densos para não assumir a sua responsabilidade enquanto ponto de atração, que é o que somos;
- Reclamar, reclamar, reclamar e reclamar... Acorde. Reclamação = o que você não aprendeu! Aceite com humildade e inicie o processo de vigilância mental;
- Morar longe das pessoas que você não consegue se harmonizar de jeito nenhum...
- Achar que tem controle sobre tudo e todos;
- Considerar-se melhor do que o outro por conhecer, saber de informações que são ferramentas para melhorar, evoluir. Porém, negligentes no sentido de trazer esta informação para a prática, através da sua consciência despertada;
- Transferir a responsabilidade da sua felicidade para outra pessoa;
- Depositar o seu poder pessoal em outras pessoas, esperando que elas tomem a iniciativa e façam o que você deveria fazer;
- Trancar em si emoções que devem ser extravasadas, faladas com discernimento. E não como uma forma de lixo, depositado sobre qualquer ser vivo, humano, animal, vegetal...
- Querer ser humilde demais;
- Ajudar a todos, menos a si mesmo;
- Obsessão silenciosa através do comodismo, da preguiça, da passividade...
- Vícios emocionais como a raiva, os hábitos (optar por ficar vibrando nesta sintonia), a vingança, a fofoca, as intrigas, o falar de doenças, o sentir-se injustiçado, o julgamento, a inveja, o egoísmo, a cobrança, a culpa...
- Deixar de orar, se vigiar, proteger-se energeticamente, se auto-aplicar Reiki, de identificar gatilhos, de estudar, de ler, de desenvolver a sua espiritualidade;
- Ignorar suas percepções, os sinais do Universo (sincronismo, coincidências...) no seu cotidiano.
- Entre tantos outros, que se você parar para refletir irão surgir...

Agora, alguma ou algumas das alternativas a cima você se encaixou?

Hum... Está na hora de mudar algo em sua vida. A reforma íntima pede passagem. A sua evolução está em pauta. Afinal, sua missão é essa, aprender, ensinar, ajudar.

Tudo isso, sem perder o foco de primeiro você curar suas inferioridades (faça sua lista agora...), em segundo, se harmonizar com espíritos conflitantes (olha o por que da sua sogra, cunhado são como são...) e por terceiro, dar o bom exemplo (através de parcerias em ONG?s, Associações...).

Não perca o foco...
Seja honesto consigo mesmo, reconheça o que precisa ser melhorado e siga em frente.
A boa vontade é fundamental para termos paciência, deixarmos de ser preguiçosos e olharmos sempre da mesma forma tudo o que acontece a nossa volta ou conosco.

Como diria Calunga: Como vamos crescer se todos concordam com você? Lembre-se, os desafios são fundamentais, pois se não temos experiência não possuímos vivência. Diante disso, não existe errado ou certo, nem desvios, o que existe, são caminhos diferentes! E se você não fizer o que é dito por nós como errado, nunca saberá o que é certo. Olhando por este ângulo, o errado se torna certo.

Enfim, a vida não nos pune, ela nos transforma conforme dançamos ou não a sua dança. Os aprendizados que de fato nos conscientizamos ou fingimos internalizar. Em outras palavras, aprender pelo amor ou dor/sofrimento.

E quem decide sobre isso é... VOCÊ!

A vida não dá o que queremos, mas sim o que precisamos.

Reflita sobre isso...

Por: Aline Schulz - Terapeuta holística, palestrante, colunista do Portal Luz da Serra

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